Sabe o que uma estratégia de infraestrutura VDI (desktop virtual) de sucesso faz por você? Pois ela permite que os usuários trabalhem em qualquer lugar. Ou seja, a qualquer hora e de qualquer dispositivo. Afinal, basta ter uma conexão de internet. Entretanto, ela não pode comprometer o desempenho da estação de trabalho ou segurança.
Contudo, há muitas opções de plataforma excelentes e modelos de serviço disponíveis. Dessa forma, existem benefícios sólidos para os trabalhadores de TI também. Isso inclui oportunidades em:
- Manutenção centralizada do dispositivo;
- Dimensionamento simplificado (para cima ou para baixo) conforme necessário;
- Controle individual de segurança.
Quanto mais opções, mais difíceis ficam as decisões
Entretanto, onde há opções, deve haver decisões. Portanto, você deve escolher uma estratégia de solução VDI baseada em nuvem? E uma estratégia desktop como serviço (DaaS)? Talvez uma solução gerenciada? A partir de uma perspectiva da plataforma, você deve escolher infraestrutura hiperconvergente (HCI), composable, ou uma solução de rack?
Muito difícil decidir, não é? Então, confira a seguir 5 dicas para construir uma estratégia VDI (desktop virtual) de sucesso.
#1. Drivers de negócios e casos de uso de VDI (desktop virtual)
Identificar os casos de uso para o seu negócio é fundamental. Afinal, isso estabelece a base para as outras quatro considerações. Então, primeiro, você deve analisar seus motivadores de negócios.
Aprenda o que são e quais são seus motivadores de negócios
O que são motivadores de negócio?
Bom, eles são os principais fatores, entradas e atividades que impulsionam os resultados operacionais e financeiros. Ou seja, são os fatores que ajudam você a atingir suas metas de negócios. Entretanto, eles podem variar drasticamente de setor para setor. Afinal, tudo depende dos bens e serviços que sua empresa oferece.
Sendo assim, a pergunta que você precisa responder é:
“Quais são os principais elementos que impulsionam os lucros do meu negócio?”
Eles podem ser:
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Ativos tangíveis
- Vendedores;
- Número de lojas;
- Anúncios na web;
- Manufatura;
- Gerentes;
- Aplicativos;
- Designers e desenvolvedores.
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Tecnologia
- Inteligência artificial (IA);
- Cibersegurança;
- Automação;
- Análise de dados;
- Internet das Coisas (IoT).
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Relacionamentos
- Manter a confiança dos clientes e parceiros de negócios existentes.
Quais são meus motivadores de negócios?
Você não tem certeza para que servem os principais motivadores do seu negócio? Então comece com um item de linha lucrativo. Este pode ser encontrado em um relatório recente de lucros e perdas (P&L). Feito isso, pergunte-se:
“Quais fatores contribuem para esse número?”
Contudo, ignore quaisquer fatores que você não controla diretamente. É o caso do custo de materiais ou fatores econômicos. Para cada fator que você descobrir, continue perguntando:
“O que levou a isso?”
Você deve fazer isso até chegar a um item que não tem precedente, normalmente baseado em uma decisão operacional ou de capital. Esse último item é o seu motivador de negócios por trás dessa linha de lucro.
Como proceder?
Portanto, a partir dos motivadores de negócios, crie uma lista. Ela deve conter o número e tipos de usuários que oferecem suporte a cada um desses motivadores. Idealmente, você deve alocar usuários nos três tipos de usuários tradicionais. Eles são:
- Cumpridores de tarefas;
- Trabalhadores do conhecimento;
- Usuários avançados.
No entanto, isso pode ser desafiador. Afinal, os usuários raramente são todos iguais. Então, use a lista de tipos de usuário abaixo para conseguir encontrá-los.
Conheça seus tipos de usuário
Cumpridores de tarefa
- Telemedicina;
- Entrada de banco de dados;
- Pesquisa de mercado;
- Cliente-servidor e aplicações baseadas em navegador.
Trabalhadores de conhecimento
- Escritório;
- Ensino remoto;
- Atendimento ao Cliente;
- Grupos colaborativos;
- Registros eletrônicos de saúde (EHR);
- Aplicativos de backoffice.
Usuários avançados
- Engenharia / design auxiliado por computador;
- Negociação financeira;
- Análise geofísica;
- Pesquisa;
- Desenvolvimento de software;
- Mídia e entretenimento.
Casos de uso
Seus casos de uso conectam seus principais motivadores de negócios ao tipo de infraestrutura necessária para suportá-los. Por isso é comum encontrar vários casos de uso diferentes em uma organização. Afinal, tudo depende do número e tipo de usuários. Então, agora que você tem uma ideia aproximada disso, crie seus casos de uso. Para tal, basta revisitar essa lista com foco nas necessidades de tecnologia específicas por trás de cada caso de uso. É o caso de:
- Desktop virtual;
- Aplicativo virtual;
- Acelerado por GPU, persistente ou não persistente.
Assim, você pode caracterizar a carga de trabalho, computação e armazenamento esperada em relação aos requisitos do usuário final.
Atente às diferenças
Contudo, esteja ciente de que casos de uso, modelos de provisionamento e perfis de máquina virtual (VM) não são iguais. Afinal, exigem recursos diferentes de uma perspectiva de nó de computação e armazenamento. Portanto, compreender esses requisitos estabelece as bases e define expectativas para o escopo geral, utilização e desempenho.
Alguns usuários podem exigir persistência. Outros não. Existem ainda aqueles que podem se beneficiar da virtualização de aplicativos, GPU ou uma combinação. Então, determinar casos de uso e caracterizar a carga de trabalho são essenciais para a compreensão da pilha de hardware e software necessário para suportá-lo.
#2. Cargas de trabalho
Colocou seus motivadores de negócios, casos de uso e modelos de provisionamento em ordem? Então, agora a carga de trabalho começará a tomar forma.
Cargas de trabalho virtuais são definidas por perfis de VM que abrangem:
- vCPU;
- RAM;
- Pilha de aplicativos;
- Tamanho da imagem;
- Requisitos persistentes versus não persistentes e / ou vGPU.
Vale lembrar que um perfil de VM preciso é a base para toda a densidade de projeções de nós. Portanto, é fundamental para estabelecer o equilíbrio do nó com relação aos requisitos de hardware, utilização e desempenho.
Determinando o perfil VM
Seu perfil de VM pode ser determinado de duas maneiras:
- Faça uma avaliação física completa da área de trabalho virtual e do aplicativo. Este processo geralmente requer uma consultoria, engajamento e coleta de dados de tendências usando ferramentas de avaliação de carga de trabalho. Se você tiver tempo, este é um ótimo caminho. Afinal, o processo irá:
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- Avaliar os requisitos físicos e virtuais;
- Definir casos de uso;
- Determinar a viabilidade;
- Estabelecer as expectativas de densidade.
- Execute uma prova de conceito (POC). Desenvolva um modelo baseado em usuários do mundo real com imagens de uso de usuários específicos. Então, use casos relativos às expectativas de perfil VM definido. Isso vai:
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- Definir critérios de teste / sucesso;
- Testar imagens do mundo real em subconjuntos de usuários específicos para casos de uso individuais em toda a organização.
ExemploUma VM que consiste em duas vCPUs e 8 GB de RAM pode atingir uma densidade de 100 usuários por nó de computação em relação ao vCPU-to-core overcommit. No entanto, uma VM com quatro vCPUs e 8 GB de RAM pode atingir apenas 50 usuários por nó de computação em relação ao vCPU-to-core overcommit. Nota: Nunca comprometa excessivamente a RAM. |
#3. Escopo e escala
Para estabelecer as regras básicas para a seleção de plataforma você precisa de algo básico. Isto é, compreender o escopo e a escala em conjunto com seus casos de uso e requisitos de carga de trabalho. Contudo, algumas plataformas e arquiteturas têm melhor desempenho e escalabilidade do que outras. Especialmente em relação à carga de trabalho ou caso de uso. Entretanto, isso também afeta a seleção de hardware.
Considerações de escopo
O escopo determina como a carga de trabalho será executada nos casos de uso. Contudo, também projeta para quantos usuários a solução será necessária.
ExemploA economia começa a mudar em favor de arquiteturas de computação / armazenamento mais tradicionais com cerca de 2.000 usuários e acima. Portanto, o número de usuários simultâneos determinam a seleção da plataforma. |
Então, os fatores que influenciam o escopo incluem:
- Uma ou várias organizações;
- Pegada inicial versus pegada final;
- Usuários globais ou regionais;
- Recursos centralizados ou descentralizados (distribuídos).
Considerações de escala
A escala anda de mãos dadas com o escopo. Afinal, você precisa de um entendimento sólido de como a implantação será feita. Será um único site, vários sites ou global? Esses aspectos determinam fatores como:
- Acesso WAN versus LAN;
- Recursos de computação locais versus recursos de computação regionais.
No entanto, além da implantação inicial, também é essencial olhar para frente. Então, tente definir como a solução vai parecer em 6 a 18 meses a partir de agora. Ou seja, verifique se a plataforma é escalável.
Os fatores que afetam a escala incluem:
- Pegada inicial e final
- Como será o dimensionamento?
- Utilizador faseado;
- Aplicativo em fases;
- Site em fases.
#4. Requisitos de plataforma para carga de trabalho
Sua plataforma é definida por:
- Caso de uso;
- Carga de trabalho;
- Informações de escopo.
Portanto, uma vez que essas variáveis são bem compreendidas, a escolha certa de plataforma tende a acontecer.
Muitas plataformas VDI estão disponíveis para corresponder a:
- Casos de uso;
- Carga de trabalho;
- Escopo;
- Modelos de implantação específicos.
Contudo, se você já decidiu sobre um fator de forma, então você já restringiu as opções a um bom ponto de partida.
Fator de forma
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Você tem casos de uso específicos em que a contenção de recursos é uma preocupação? Então, considere uma solução de HDI. Afinal, o HDI pode fornecer um recurso físico 1: 1 para casos
exigindo altos níveis de capacidade de resposta do sistema. É o caso de serviços financeiros, comerciantes, aplicativos de engenharia leve / média e design e conteúdo criação.
No entanto, para cargas de trabalho com muitos dados, como IA ou aprendizado profundo, considere soluções aceleradas por GPU.
#5. Opções de modelo de implementação
A etapa final é determinar qual modelo de implantação de estratégia VDI (desktop virtual) funcionará melhor para seu negócio e orçamento. Contudo, existem três modelos de implantação a serem considerados:
Nuvem privada
Hardware e software estão localizados no local. Este é um modelo tradicional que pode ser CAPEX ou baseado em OPEX. Portanto, é interessante para setores altamente regulamentados, como:
- Governo;
- Saúde;
- Financeiro;
- Qualquer carga de trabalho que requeira ênfase extra em governança, segurança ou preocupações com a propriedade.
Nuvem privada
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Nuvem pública ou gerenciada
Modelos de nuvem pública ou gerenciada fornecem desktop como serviço (DaaS). Isso ocorre por meio de uma assinatura ou um modelo de repartição baseado no consumo de recursos. Então, é adequado quando você tem necessidades de computação previsíveis. É o caso de serviços de comunicação para um número específico de usuários. Contudo, também oferece flexibilidade para escalar instantaneamente em resposta às demandas de pico variáveis.
Nuvem pública ou gerenciada
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Modelo de nuvem híbrida
No modelo de nuvem híbrida, a implantação abrange ambientes de nuvem privada, pública ou gerenciada. Portanto, você pode obter os benefícios das nuvens públicas e privadas e ainda aproveitar as vantagens da arquitetura de um data center. A flexibilidade inerente do modelo de nuvem híbrida o torna uma boa escolha para cargas de trabalho mistas. Afinal, você pode alocar cargas de trabalho dinâmicas, tem escalabilidade fácil e as cargas de trabalho mais previsíveis ou sensíveis podem ser migradas para nuvem privada ou data center local.
Nuvem híbrida
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Considerações finais
Para criar uma estratégia de VDI (desktop virtual) de sucesso, alguns fatores precisam trabalhar juntos. É o caso dos desktops, aplicativos, servidores, armazenamento e rede. Afinal, tomar a decisão certa começa com essas cinco considerações acima.
Afinal, você pode ser parcial para uma plataforma ou outra com base apenas no número de funcionários que precisa apoiar. Ou, até mesmo, de acordo com a estrutura do seu negócio. Contudo, um mapa bem elaborado que identifica as cargas de trabalho reais é fundamental. Lembre-se que, sem ele, tudo pode dar errado. Afinal, você pode gerar uma superalocação de recursos e, em seguida, precisar fazer gastos excessivos para acertar.
Então, para acertar da primeira vez, lembre-se disso:
- Comece com uma avaliação completa e precisa das operações da sua empresa. Afinal, assim poderá identificar os elementos-chave (ou seja, impulsionadores de negócios) que geram receita;
- Em seguida, considere todos os funcionários por trás de cada motivador de negócios. Então, identifique seu tipo de usuário e quaisquer necessidades de tecnologia específicas que eles exijam. Afinal, coletivamente, essas informações se traduzem em cargas de trabalho que permitem avaliar seus requisitos físicos e virtuais gerais;
- Não se esqueça de levar em consideração o escopo. Ou seja, quantos usuários simultâneos precisam ser suportados. Tal como a escala que antecipa a carga do usuário para os próximos meses e anos.
Quando você tiver todas essas informações, você será capaz de combinar suas necessidades reais à estratégia VDI (desktop virtual) ideal. Então, poderá implantar um modelo de nuvem capaz de atender às suas necessidades de forma segura e acessível nos próximos anos.
Em busca de alternativas?
Planejar sua estratégia de VDI (desktop virtual) pode ser uma tarefa assustadora. Então, em alguns casos, é melhor ligar para os profissionais. Portanto, a Infonova está aqui para ajudá-lo, fornecendo:
- Conhecimento e experiência;
- Tecnologia e parcerias;
- Entrega e bom uso da nuvem;
- Serviços de gestão de TI para ajudá-lo a construir a melhor estratégia de VDI (desktop virtual) para o seu negócio.
Então, entre em contato, sem compromisso. Com certeza podemos te ajudar.
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