O trabalho híbrido veio para ficar. No entanto, para manter os funcionários felizes e produtivos, os CIOs têm muito trabalho a fazer. Afinal, fazer parceria com as partes interessadas em toda a empresa para projetar um programa remoto híbrido adequado para o longo prazo é fundamental.
O trabalho remoto é uma realidade há décadas, embora muitas vezes limitado a alguns funcionários em funções selecionadas. Contudo, a pandemia forçou as organizações em todo o mundo a expandir rapidamente o trabalho remoto. Na verdade, em muitos casos, as empresas precisaram introduzir o trabalho remoto pela primeira vez às pressas. O resultado dessa mudança radical nas condições de trabalho é que muitos empregadores estão relatando um aumento na produtividade geral e uma melhor experiência dos funcionários.
Agora, enquanto as regiões caminham para a reabertura de escritórios, o trabalho remoto híbrido está emergindo como o modelo de escolha para organizações. Especialmente para as que desejam colher os benefícios do trabalho remoto, mas ainda manter alguma presença no escritório. Na verdade, o Gartner previu que, em 2022, 45% da força de trabalho estará trabalhando em casa dois a três dias por semana.
Então, as empresas estão implementando um modelo de trabalho remoto híbrido de longo prazo. Portanto, a TI deve liderar a mudança da abordagem apressada e muitas vezes heterodoxa para o trabalho remoto que a pandemia exigia para uma política formal e escalonável que apoiará os funcionários. Isso, independentemente de onde seu espaço de trabalho esteja localizado.
Aqui estão as etapas que CIOs e líderes de TI podem seguir para institucionalizar o trabalho remoto híbrido de longo prazo e garantir eficiência e produtividade para todos os funcionários.
Projete o programa de trabalho remoto
O CIO geralmente lidera, ou co-lidera esta parte junto com o RH. Afinal, ele tem um papel significativo na tecnologia a fim de permitir o trabalho remoto. No entanto, este não deve ser um exercício apenas de TI. Os líderes de TI devem trabalhar com uma equipe multifuncional de partes interessadas para projetar um programa de trabalho remoto escalonável de longo prazo por meio das seguintes etapas:
Comece com uma carta clara
Descreva por que um programa de trabalho remoto é necessário. Isso deve incluir quem é responsável por fazê-lo acontecer, além de qual patrocínio executivo foi garantido. Lembre-se que ter a adesão dos executivos do diretor de RH, COO ou outros líderes de negócios ajuda a resolver possíveis obstáculos e demonstra a importância do programa.
Desenvolva a estrutura do programa
Desenvolva uma política formal de trabalho remoto que defina o seguinte:
- Quais funcionários / funções são elegíveis;
- Expectativas gerais para a equipe remota (ou seja, horários de trabalho comuns ou ambientes de trabalho)
- Que tipo de suporte técnico e financeiro a organização irá fornecer.
Entretanto, a estrutura também deve delinear qual é o processo para se tornar um funcionário remoto oficial em tempo integral ou híbrido. Isso inclui como enviar uma solicitação, obter as aprovações necessárias e alterar o local oficial de trabalho.
Descreva a tecnologia e os padrões de conectividade remota
Com o início da pandemia COVID-19, algumas empresas tiveram que tomar algumas decisões precipitadas. A principal foi em relação a como os funcionários se conectam a recursos digitais quando trabalham remotamente. Os dois modelos de conexão dominantes são o acesso VPN de um laptop corporativo e o acesso a um desktop virtual de um laptop corporativo ou pessoal. No entanto, é importante considerar qual modelo é escalonável para o sucesso do trabalho remoto híbrido de longo prazo e delinear o suporte de tecnologia necessário para habilitar a conectividade.
Além disso, certifique-se de formalizar o programa de trabalho remoto por meio de documentação oficial. No entanto, esta deve ter suporte executivo e aprovação de todas as partes interessadas relevantes em TI, RH, finanças, jurídico e outras linhas de negócios.
Integre funcionários remotos
Depois que o funcionário for aprovado como um trabalhador 100% remoto ou híbrido, a TI pode oferecer suporte à integração e à configuração de seu espaço de escritório remoto.
No entanto, tenha em mente que a implantação de tecnologia para funcionários remotos requer novas táticas. Afinal, o objetivo de um programa de integração de trabalho remoto é criar uma abordagem zero-touch para implantações usando automação e permitindo que os usuários façam o autoatendimento quando possível. Portanto, a prática recomendada é emitir um kit de trabalho remoto, incluindo um laptop para novos contratados. O kit geralmente inclui acessórios básicos, como monitor externo, teclado, mouse, docking station, fone de ouvido e webcam.
Algumas empresas estão implantando computadores multifuncionais para minimizar a complexidade da conexão de acessórios. Fornecer dinheiro para que os próprios funcionários adquiram acessórios também é uma opção. Contudo, muitas vezes resulta em uma carga de suporte para fazer os acessórios auto-adquiridos funcionarem adequadamente com todos os aplicativos corporativos. Portanto, fornecer equipamentos de TI que se enquadrem no orçamento da empresa e permaneçam propriedade organizacional contorna esse problema.
Forneça suporte para trabalho remoto
Depois que um usuário tem um terminal operacional e acesso a serviços corporativos, o suporte é um desafio importante para os líderes de TI. Afinal, com os usuários distribuídos, as opções tradicionais de suporte face a face não são mais viáveis. A pesquisa “2021 Digital Worker Experience Survey” do Gartner constatou que 46% dos funcionários escolheram um canal de suporte que não fosse de TI como primeira escolha. Então, para resolver esse desequilíbrio, projete processos de suporte para garantir que o canal de contato tenha baixo atrito para o usuário.
No entanto, ao redesenhar os processos e ferramentas de suporte para atender às necessidades da força de trabalho remota híbrida de longo prazo, considere estes requisitos para um suporte remoto bem-sucedido:
O gerenciamento de endpoint funciona e é confiável para gerenciar a política nos dispositivos. Afinal, uma configuração apropriada do endpoint pode evitar a maioria dos incidentes.
Os técnicos também podem interagir com dispositivos remotos. Contudo, as ferramentas de controle remoto devem ser configuradas com segurança para evitar serem usadas como superfícies de ataque. Então, participar de sessões de controle remoto onde o funcionário está presente deve ser a norma. Já sessões autônomas devem ser permitidas apenas para casos de uso específicos. As ferramentas de controle remoto também devem funcionar dentro e fora da rede corporativa; ou seja, não projete um conjunto de ferramentas de controle remoto que tenha um requisito de VPN.
Lembre-se de que a análise de endpoint está em uso
Portanto, os dados coletados podem ser usados em um nível macro para identificar modos de falha comuns. É o caso de, por exemplo, identificar um aplicativo ou driver que está travando em muitos terminais. Quando um usuário solicita suporte, o uso de análise de endpoint no nível do dispositivo pode ajudar o técnico a identificar a causa raiz dos incidentes rapidamente e até mesmo prever falhas antes que a experiência do usuário final seja afetada.
Entretanto, mesmo com controle remoto e análise, o suporte remoto eficaz requer foco na autoajuda. Afinal, os incidentes são apenas metade do desafio do controle remoto, portanto, implante o autoatendimento para atender às solicitações.
Quando o suporte remoto falha, um programa de substituição rápida deve ser implementado, seja por meio de recursos próprios da organização ou em cooperação com um parceiro de logística. Por exemplo, uma unidade de substituição pode ser enviada durante a noite e a mesma caixa pode ser usada para devolver a unidade com defeito. Contudo, um processo de atualização remota também deve estar em vigor para garantir que os trabalhadores remotos possam receber equipamentos atualizados em um cronograma regular e devolver ou reciclar equipamentos antigos.
Alternativa
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