A vigilância IP está mudando. Isso devido à evolução de simples streams de imagens sequenciais para a aplicação de IA para vídeo. Contudo, também é movida pela migração cada vez maior para o uso da nuvem.
O que é vigilância IP?
Imagens identificam movimentações suspeitas. Contudo, também podem mostrar máquinas defeituosas e situações inesperadas. Portanto, a vigilância IP é tão importante para a indústria. Nela, pode-se controlar a câmera de vídeo de qualquer rede IP. É o caso de LAN, Intranet ou Internet.
Contudo, também é possível instalar a câmera IP com os convencionais fios (cabo de rede) para streaming de áudio e vídeo. A tecnologia wireless com criptografia também é compatível com o modelo. Ou seja, um sistema de vigilância IP (Internet Protocol) é fácil de instalar. E mais fácil ainda de manter. Diferente das antigas câmeras analógicas, que exigem cabos proprietários, ferramentas e técnicos.
Entretanto, os sistemas de vigilância IP exigem grandes quantidades de mídia de armazenamento. Afinal, a maior parte da vigilância baseia-se na captura de imagens. Isso também significa que a entrada / saída (E / S) geralmente será sequencial. Pense em um quadro de filme após o outro sendo gravado ou lido em um drive. Contudo, isso muda um pouco com o uso de IA (inteligência artificial) para adicionar inteligência à vigilância IP.
Mas quais são as necessidades de armazenamento dos sistemas de vigilância? Que tipo de mídia de armazenamento pode ser usada? E que tipos de produtos de armazenamento são destinados à vigilância?
A vigilância IP está mudando
O monitoramento e a retenção de imagens de câmeras de vídeo ainda são o núcleo para o mundo da vigilância. Portanto, um requisito fundamental de armazenamento em vigilância é a capacidade de lidar bem com E / S sequencial.
Enquanto isso, a vigilância está sendo cada vez mais complementada com IA. Seu nome pode ser também inteligência de visão. Afinal, visa trazer insights acionáveis para imagens capturadas por câmeras.
Então, antes as câmeras de segurança seriam simplesmente monitoradas por humanos e mantidas como um registro. Agora, movimentos de interesse potencial podem ser identificados e alertas acionados. Isso é fundamental para a segurança física. Afinal, os sistemas podem reconhecer um intruso por:
- Tamanho;
- Forma;
- Movimento e mais.
O papel da IA na vigilância
Contudo, também usa-se a IA em outras aplicações de vigilância. É o caso de:
- Mudança de semáforos para melhorar o fluxo de veículos;
- Monitoramento da movimentação do centro de varejo para ajustar a colocação do produto;
- Capacidade de reconhecer preocupações com o bem-estar na área de saúde. Por exemplo, – como um paciente que caiu.
Entretanto, não importa o aplicativo e o nível de IA aplicado a ele. A E / S sequencial provavelmente será a principal característica de desempenho de armazenamento necessária para sistemas de vigilância. No entanto, nem todas as E / S aparentemente sequenciais são tão suaves quando se trata de vídeo.
Exemplo
Alguns codecs de vídeo compreendem diferentes tipos de quadros. Estes, representam imagens completas e alterações diferenciais que contêm apenas partes das alterações. Uma imagem mais lenta veria pouca mudança. A não ser que uma pessoa caminhasse pela visão da câmera. Ou seja, o fluxo de E / S seria bastante semelhante a uma onda.
Portanto, os requisitos de captura de imagem são em grande parte sequenciais. Contudo, a aplicação da funcionalidade analítica e de aprendizado de máquina provavelmente envolverá uma carga inteira com mais aleatoriedade.
Isso porque a imagem é bastante sequencial. Contudo, a leitura e a comparação de padrões dentro das imagens fará referência a quantidades potencialmente grandes de padrões existentes já salvos. Ou seja, o lado da IoT é potencialmente bastante aleatório em suas necessidades de E / S.
Quais são os melhores meios de armazenamento para vigilância?
Disco giratório HDD
A E / S sequencial forma a grande maioria do tráfego de vigilância. Portanto, os HDDs de disco giratório são predominantes na área. Afinal, a natureza mecânica das unidades significa economia de tempo quando as cabeças de leitura não precisam entrar e sair de diferentes locais nos pratos do disco.
As unidades podem ser SATA ou as SCSI conectadas em série (SAS) de maior desempenho e mais caras. Pelo menos em termos de conectividade de back-end. Entretanto, ambos funcionarão bem com a tarefa principal de ingestão de vídeo.
Estado sólido e NVMe
No entanto, para o tipo de trabalho pesado que a análise exige, o armazenamento de estado sólido não incorre em penalidades de tempo. Afinal, o acesso aleatório às células de armazenamento é feito eletronicamente, ao invés de mecanicamente,
Este tipo de mídia significa flash, ou flash NVMe. Mas, talvez seja necessário um poder de processamento aprimorado de uma placa GPU. O estado sólido é muito mais caro do que o disco giratório. Portanto, geralmente faz sentido ter uma camada de flash onde os dados sendo processados são mantidos. Enquanto isso, o HDD é adequado para armazenamento em massa de vídeo.
Fita
A fita também é um meio de armazenamento em massa potencialmente utilizável. Além disso, quando não estão em uso, não consomem energia, ao contrário dos HDDs. Contudo, o acesso aos dados é muito mais lento do que outras mídias. Dessa forma, automatizar isso por meio do uso de LTFS seria uma opção. Esta é uma maneira de colocar em camadas um sistema de arquivos do tipo NAS em cima da fita. Usar fita como outra camada para armazenamento em massa é outra maneira de incorporá-la.
Armazenamento na nuvem
Finalmente, há o armazenamento em nuvem. Em alguns sentidos, pode ser um meio ideal para filmagens e análises de vigilância por vídeo. Afinal, pode ser aproveitado na forma de ofertas como serviço na nuvem.
No entanto, também existem desvantagens. É o caso da largura de banda necessária para fazer upload de vídeo. Afinal, esta pode se multiplicar conforme o número de câmeras aumenta. Também existem encargos para a retenção de dados na nuvem. A conformidade também pode ser um problema. Especialmente se as imagens forem armazenadas fora de jurisdições específicas.
Vigilância e armazenamento no local
A maneira mais fácil de obter vigilância IP é comprando um gravador de vídeo em rede (NVR). Afinal, ele vem com tudo que você precisa:
- Câmeras;
- Servidores;
- Hardware de conexão.
Empresas menores podem tirar proveito dele. Contudo, existem limitações em relação a:
- Expansão;
- Customização;
- Possibilidades de integração.
Quando se trata de HDDs para armazenamento de vigilância, qualquer unidade corporativa funcionará. Entretanto, deve-se considerar a retenção de grandes quantidades de imagens por longos períodos. Especialmente com quantidades potencialmente pequenas de acesso e capacidades mais altas com requisitos de desempenho menos rigorosos. Afinal, isso provavelmente representaria 7.200 rpm SATA na maioria das vezes.
Vigilância na nuvem
Cada vez mais, a vigilância IP está migrando para a nuvem. Na chamada videovigilância como serviço, basta ao cliente ter câmeras no local e a possibilidade de se conectar à internet.
Com o chamado vSaaS, uma grande compensação são os custos contínuos de armazenamento de dados. Especialmente em relação ao gasto único de um produto NVR. Além disso, os custos da nuvem são mais previsíveis. Ao menos em relação ao gasto de manter uma capacidade de armazenamento no local. Afinal, o usuário não precisa lidar com componentes com falha.
No entanto, você terá problemas se a internet cair. Afinal, as câmeras não conseguirão capturar as imagens. Mas para isso existem os sistemas híbridos. Afinal, eles usam algum armazenamento no local para evitar essa eventualidade.
Mas existe outra grande vantagem para a vigilância baseada em nuvem. A inteligência adicional da IA pode ser adicionada como um serviço ao fornecimento existente.
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